terça-feira, 27 de novembro de 2012

DOCUMENTÁRIO: "CASTRATO" (BBC, 2006)


Em 2006, a BBC realizou este notável documentário (no vídeo acima) sobre os castrati. No Brasil, Paulo Abel do Nascimento (cearense), um castrato endocrinológico (natural), notabilizou este singular registro de voz. Abaixo, eis parte do artigo da Wikipedia sobre o assunto:
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"Castrato (plural castrati) é um cantor masculino cuja extensão vocal corresponde em pleno à das vozes femininas, seja de sopranomezzo-soprano, ou contralto. Esta faculdade numa voz masculina só é verificável na sequência de uma operação de corte dos canais provenientes dos testículos, ou então por um problema endocrinológico que impeça a maturidade sexual. Consequentemente, a chamada "mudança de voz" não ocorre.
castração antes da puberdade (ou na sua fase inicial) impede então a libertação para a corrente sanguínea das hormonas sexuais produzidas pelos testículos, as quais provocariam o crescimento normal da laringe masculina (para o dobro do comprimento) entre outras características sexuais secundárias, como o crescimento da barba.
Quando o jovem castrato chega à idade adulta, o seu corpo desenvolve-se, nomeadamente em termos de capacidade pulmonar e força muscular, mas a sua laringe não. A sua voz adquire assim uma tessitura única, com um poder e uma flexibilidade muito diferentes, tanto da voz da mulher adulta, como da voz mais aguda do homem não castrado (contratenor). Por outro lado, a maturidade e a crescente experiência musical do castrato tornavam a sua voz marcadamente diferente da de um jovem.
termo castrato designa não só o cantor mas também o próprio registro da sua voz.
A prática de castração de jovens cantores (ou castratismo) existia desde o início do Império Bizantino, em Constantinopla em torno de 400 d.C., a imperatriz bizantina Aélia Eudóxia tinha um coro cujo mestre era um eunuco, que pode ter estabelecido o uso de castrati em coros bizantinos. Por volta do século IX, cantores eunucos eram bem conhecidos (pelo menos em Basílica de Santa Sofia), e permaneceu assim até o saque de Constantinopla pelas forças ocidentais da Quarta Cruzada em 1204, a partir de então, a prática de cantores eunucos desapareceu.
Somente no século XVI na Itália, os castrati reapareceram, devido à necessidade de vozes agudas nos coros das igrejas. No fim da década de 1550, o duque de Ferrara tinhacastrati no coro da sua capela. Está documentada a sua existência no coro da igreja de Munique a partir de 1574 e no coro da Capela Sistina a partir de 1599. Na bula papal Cum pro nostri temporali munerede 1589, o papa Sisto V aprovou formalmente o recrutamento de castrati para o coro da Basílica de S. Pedro.
Na ópera, esta prática atingiu o seu auge nos séculos XVII e XVIII. O papel do herói era muitas vezes escrito para castrati, como por exemplo nas óperas de Handel. Nos dias de hoje, esses papéis são frequentemente desempenhados por cantoras ou por contratenores. Todavia, a parte composta para castrati de algumas óperas barrocas é de execução tão complexa e difícil que é quase impossível cantá-la.
Muitos rapazes que eram alvo da castração eram crianças órfãs ou abandonadas. Algumas famílias pobres, incapazes de criar a sua prole numerosa, entregavam um filho para ser castrado. Em Nápoles, recebiam a sua instrução em conservatórios pertencentes à Igreja, onde leccionavam músicos de renome. Algumas fontes referem que muitas barbearias napolitanas tinham à entrada um dístico com a indicação "Qui si castrano ragazzi" (Aqui castram-se rapazes).
Em 1870, a prática de castração destinada a este fim foi proibida em Itália, o último país onde ainda era efectuada. Em 1902, o papa Leão XIII proibiu definitivamente a utilização de castrati nos coros das igrejas. O último castrato a abandonar o coro da Capela Sistina foi Alessandro Moreschi, em 1913.
Na segunda metade do século XVIII, a chegada do verismo na ópera fez com que a popularidade dos castrati entrasse em declínio. Por alguns anos, ainda existiram desses cantores na Itália. Com o tempo, porém, esses papéis foram transferidos aos contratenores e, algumas vezes, às sopranos. (...)"
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Paulo Abel do Nascimento, em "Ligações Perigosas"  


Um comentário:

  1. O que sustentou o sistema castratismo foi o tesao que milhares de maes sentiam e sentem sobre a ideia dr castrarem seus meninos . Mulher sente tesao por castracao . Existem alguns relatos na intetnet que fala sobre o tema. Paralelamente ao castratismo observa se tambem o tesao que algumas maes sentem ao prenderem seus meninos em seminarios. Atualmente as mulheres brasileiras estao sendo manipuladas atraves de seu proprio tesao assim como eram manipuladas na epoca do castratismo para permitirem e pedirem que seus menino fossem castrados, hoje a midia aborda o tema castracao quimica para pedofilos e criminosos violentos, nao que isso seja ruim, mas estao sendo manipuladas. A igreja catolica ,assim como no passado, induzia as maes atraves do seu proprio instinto sexual, o tesao,a castrarem ou pedirem para castrarem seus meninos. Seja para serem castrati cantores, sejapara serem padres seja para cura. Alguns senadores foram em altamira no estado do para analisarem o caso dos meninos castrdos em altamira. Hoje sao os relatores de leis que liberam a castracao quimica no brasil para menores infratores a partir dos quatorze anos. Aprenderam bem as licoes do castratismo. Isso chama se nazizmo oculto. O perfil do leitor ou leitora que procura esse assunto na internet possivelmente e de quem sente tesao por castracao. Entao nao precisamos culpar esse ou aquele pelo sistema castrati mas sim a nos mesmos e devemos aprender a vigiarmos a nos mesmos e nao permitir que sejamos manipulados por alguns mal intencionados. Foram as guerras de napoleao bonaparte, na franca,otto von bismark na alemanha, a primeira guerra mundial, a segunda guerra mundial e a gurra fria quem destruiram o sistema castrati no mundo ,afinal de contas os exercitos precisam de homens inteiros e saudaveis para vencerem guerras. Parece que o se humano sente necessidade de informacoes sobre castracao para que possa esquecer seus proprios problemas.

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